Artistas defendem a Aldeia Maracanã

03 fevereiro 2013 |

Por Lino Correa 




Após participar de uma cerimônia pela passagem da atriz Lídia Matos na Aldeia Maracanã convidado pela atriz. cineasta e minha querida amiga Dilma Lóes(filha da Lídia Matos), fiquei sensibilizado com a causa desses índios que ali habitam naquele local, a cerimônia foi linda e emocionou todos que estavam presentes entre familiares da atriz além da Dilma, como a também atriz Vanessa Lóes (filha de Dilma Lóes) e seu marido Thiago Lacerda, também estiveram lá: a cantora Daúde, o ator Lino Corrêa, familiares , amigos, e defensores dos índios.

Atualmente, cerca de 60 índios moram no terreno, entre elas 40 adultos e 20 crianças. Em outubro do ano passado, o governo estadual formalizou a compra do terreno, que pertencia à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão ligado ao Ministério da Agricultura. Segundo o governo do Estado do Rio de Janeiro, a demolição do prédio faz parte das obras de modernização do estádio do Maracanã para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014. Segundo o projeto, o terreno deve servir como área de estacionamento e dispersão para o público durante os jogos.

Já lideranças indígenas, movimentos sociais e partidos políticos defendem o tombamento do prédio e o direito dos índios da chamada Aldeia Maracanã de permanecerem no local.


Para o defensor público federal Daniel Macedo, que vem defendendo os índios e o tombamento do prédio, o documento entregue nesses dias é uma "notificação extrajudicial". "É uma notificação extrajudicial, é mais uma forma de o governo pressionar a saída deles. Mas não tem nenhuma utilidade porque a questão já foi judicializada", diz o defensor, referindo ao fato que o caso já estar sendo discutido pela Justiça Federal.

Segundo Macedo, o documento não autoriza que a polícia entre no local para desocupá-lo. "Só podem entrar lá se houver uma ordem judicial, com presença de oficial de justiça, tudo direitinho."

Os atores Thiago Lacerda e Lino Corrêa na Aldeia Maracanã (Rio de Janeiro) apoiando a preservação da história de cerca de trinta etnias indígenas que vivem no Rio de Janeiro tendo como porto aquele espaço. 


Fotos: Divulgação

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